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Everton Felipe diz que queria jogar no São Paulo desde os 13 anos

Meia conta que foi sondado pelo clube no início da carreira e que sempre teve vontade de vestir camisa tricolor. Dirigente dá detalhes da negociação

Everton Felipe recebeu a camisa 18 do São Paulo das mãos de Raí no início da tarde de ontem, quinta-feira.

Assim como havia feito na quarta-feira, em entrevista à TV oficial do clube, o jovem de 21 anos disse que o ídolo e diretor de futebol do Tricolor teve participação importante na sua decisão de deixar o Sport para jogar no atual líder do Brasileirão.

Mas o desejo de usar essa camisa, segundo ele, vem desde a infância.

- A sondagem do São Paulo vem desde os meus 13 anos, tinha muita vontade de jogar aqui, sempre tive aquela vontade dentro de mim. Quando o Raí ligou para falar com meu empresário, foi uma felicidade muito grande. A partir desse momento, queria o São Paulo. Tive propostas melhores para o clube e para mim, mas preferi o São Paulo - disse ele, que também estava na mira do Flamengo.

- Ele citou a importância da minha ligação para ele. Mas não sei se ele sabe que essa ligação foi importante para a gente também. Na voz a gente sente a vontade de vir. A personalidade dele nos deu ainda mais segurança. Quando sentimos a postura dele, a maneira como se colocava, com 21 anos, ficamos ainda mais seguros em tê-lo no nosso projeto. Quando a gente liga e fala alguma coisa, a gente fala de um projeto. O Bruno Peres citou isso aqui também - agradeceu Raí.

Número 18

O número 18 escolhido por Everton Feliz faz referência a 2018, o ano de sua chegada no São Paulo. Segundo o clube, ele fez essa opção já pensando em uma passagem longa. Alexandre Pássaro, gerente executivo do clube e um dos principais responsáveis pela negociação, explicou como o contrato de empréstimo até o fim de 2019 pode se transformar em vínculo definitivo até o fim de 2022.

- A negociação do Everton tem um modelo diferente. É um empréstimo até o fim de 2019, mas com uma obrigação de compra baseada em algumas performances esportivas que a gente imagina que devem se concluir ao longo deste ano. É uma negociação extensa, com concorrência, mas durante toda a negociação a gente sempre esteve muito confiante devido ao desejo do Everton de vestir a camisa do São Paulo, que foi externado para a gente desde o primeiro dia - explicou o dirigente.

Além de pagar R$ 3 milhões ao Sport agora e de pré-acordar o pagamento de mais R$ 3 milhões em janeiro, quando a obrigação de compra deve ser executada, o São Paulo repassou o empréstimo de Morato ao clube pernambucano até o fim do ano, mas mantendo a opção de comprá-lo e tê-lo de volta a partir de 2019.

- Vimos na questão do Morato uma oportunidade também para o São Paulo. O Morato não é um jogador do São Paulo, ainda é vinculado ao Ituano. Fizemos um acordo em que a gente reempresta o Morato para o Sport e continuamos com opção de compra do Morato - concluiu Alexandre Pássaro.

- Quando a pessoa sabe que o Raí está fazendo uma ligação para você as coisas mudam. Quando eu fiquei sabendo que ele ligou para o meu empresário, disse que eu queria ir para o São Paulo. Primeiro porque a ligação dele é muito importante para mim. Também porque o São Paulo já tinha tentado me contratar quando eu era pequeno, com o Jardine. E também tem o Diego Souza. Ele falou muitas vezes comigo, falou do elenco. Ontem eu vi que é um elenco muito bom. Eu estava um pouco tímido, mas eles me receberam muito bem - concluiu Everton Felipe.


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