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Técnico do São Paulo ensaia criar rodízio no time titular

Uma cena comum nos estádios europeus deve ser vista em jogos do São Paulo neste ano. Atletas considerados titulares sentados no banco de reserva.

Com um elenco fortalecido e sem baixas importantes --exceto o zagueiro Rodrigo, cuja permanência ainda é negociada--, o técnico Muricy Ramalho prevê um rodízio de jogadores à moda europeia.

"Este ano, com certeza eu vou olhar para o banco e ter opções para poder mudar o esquema durante o jogo. Por exemplo, para deixar o time mais agressivo", disse o treinador ontem, em sua primeira entrevista coletiva em 2009.

Segundo o técnico, no ano passado as opções disponíveis dentro do grupo eram menores, e ele teve que se adaptar à ideia de mexer pouco no time. "É que nossos jogadores são muito disciplinados. Teve atleta que jogou 16, 17 jogos pendurado com dois cartões até o final do campeonato."

Perguntado se a mentalidade no país em relação à condição de titulares absolutos deveria mudar, o treinador concordou, mas apontou a imprensa como uma das responsáveis pela manutenção dessa ideia.

"Quando a gente ganha um jogo e na partida seguinte muda o time, todo mundo fala. E vão em cima do jogador que saiu do time para perguntar sobre a reserva", falou.

Para Muricy, será importante a rotatividade entre os 11 titulares para que a equipe tenha força nas três competições que disputará neste ano --Paulista, Libertadores e Brasileiro.

"Eu não quero saber se isso [revezamento entre os titulares] é normal ou não. O que for bom para o São Paulo vai ser feito e acabou", declarou.

Desde a segunda, quando a equipe começou os treinos para a temporada, a diretoria e a comissão técnica são-paulina têm conversado com os jogadores sobre a importância de um ter um "grupo forte". A ideia é preparar o atletas para ocupar a reserva sem que eles se desmotivem ou se queixem.

Pelo menos na primeira partida do time em 2009 os titulares do ano passado não devem ficar no banco. O treinador disse que na estreia do Paulista, no dia 21, contra o Ituano, o time titular terá como base aquele que terminou o Brasileiro.

"Temos que ter alguma coisa para começar, e para isso tem que ser os que estão mais entrosados. Os contratados ainda estão se adaptando, por isso podem ter que esperar um pouco mais", falou Muricy.

Kaká

Por ser o time formador de Kaká, caso o meia seja negociado com o Manchester City o São Paulo receberá um percentual do valor da transação. O cálculo leva em conta o tempo que o atleta esteve no clube e sua idade quando foi negociado.

O máximo que um time formador recebe é 5% do valor da negociação do atleta.

Se o ex-são-paulino for vendido pelo Milan por R$ 341 milhões, o time do Morumbi embolsará cerca de R$ 13 milhões. "Estamos na expectativa", disse Carlos Augusto de Barros e Silva, vice de futebol do clube.

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