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Eduardo Costa avisa: 'No meu contrato não está escrito que vou ser titular'

Volante fala sobre fama de violento e disputa da primeira Libertadores

Eduardo Costa ganhou a camisa 8. Mas, apesar de o número ser geralmente dado a um volante titular, ele não se considera ainda dono de uma vaga no meio-campo do São Paulo . O jogador, que foi apresentado nesta segunda-feira como um dos seis reforços do clube paulista para a temporada 2009, espera repetir no Tricolor as boas atuações que exibiu principalmente no futebol francês. E tenta esquecer alguns traumas, como a fama de violento, que surgiu quando defendeu a seleção brasileira sob o comando de Felipão. Aprendendo com os erros do passado, o jogador espera ter um futuro feliz no time paulista e estrear na Libertadores com o pé direito. Confira os principais trechos da entrevista do reforço.

Imagem de violento e injustiça na seleção

Nunca fui violento. Foi criada uma falsa imagem na época em que fui para a seleção, ainda era inexperiente, tinha 18 anos. Agora vou ter a oportunidade de mostrar aqui no São Paulo que não era violento, como fiz em outros clubes. Aquela cobrança que vivi na seleção foi até um pouco de covardia, pois jogaram o momento ruim da seleção sobre um jogador de 18 anos. Mas cresci como homem com a experiência, que foi mais positiva do que negativa.

Camisa 8 é indício de vaga no time?

Vou dar o máximo para conquistar a vaga, não adianta fazer pressão, no meu contrato não está escrito que vou ser titular. Primeiro quero aprimorar a forma física, me ambientar no clube e com os jogadores, e estar pronto para quando o técnico precisar. Quando um jogador chega, tem que respeitar e saber esperar a oportunidade. Ainda mais na minha situação, com Jean e Hernanes como campeões brasileiros. Tenho que buscar meu espaço.

A primeira Libertadores como foco

Além da estrutura e das condições de trabalho, a Libertadores teve influência na minha escolha pelo São Paulo também, pois nunca joguei a competição, isso pesou muito. Estou no tricampeão brasileiro, em um clube que vem conquistado títulos. É uma competição que precisa ter muita cabeça para jogar. O time entra para vencer a Libertadores, esse é o intuito, mas temos o Paulista, que também é importante, pois o São Paulo não entra só para participar.

Conversa com o Fluminense

Conversei com o Fluminense assim como falei com outras equipes. Disseram que estava tudo certo com o Fluminense, mas isso foi uma grande mentira.

Experiência na Europa

Depois de jogar no futebol francês e ir bem, tive dois primeiros anos ótimos no Espanyol. Mas no terceiro ano houve desavenças e opiniões que não se encaixavam, e optei por sair. Quando fui jogar na Europa perdi um pouco de espaço e agora quero recuperar. Se fosse nos dias de hoje, com a cabeça que eu tenho, esperaria mais alguns anos para ir. Com 18 anos todos os jogadores sonham jogar lá, por isso eu fui.

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