Sabem aquela pessoa que se irrita quando perde uma partida no video game? Eduardo Costa, volante contratado pelo São Paulo, é um desses.
O principal motivo que levou a diretoria a correr atrás do reforço é o tal “espírito de Libertadores”, que procuram desde a saída do uruguaio Lugano, em 2006. No ano passado, o presidente Juvenal Juvêncio investiu nos “bad boys” Adriano, Carlos Alberto e Fábio Santos: se deu mal.
Agora, o clube aposta em atletas aguerridos, experientes, com perfil de liderança e maus perdedores.
– Para falar a verdade, não gosto de perder nem par ou ímpar. Tenho uma dificuldade imensa em assimilar derrotas – disse Eduardo Costa.
Dentro desse espírito, o jogador nem pensa em usar o Campeonato Paulista apenas para ganhar entrosamento, visando a Libertadores. “Fominha”, Eduardo pensa nos dois troféus e se mostra tão concentrado no São Paulo, que rejeita o clichê de usar o clube como ponte para voltar a defender a Seleção Brasileira.
– Meu objetivo primordial é me adaptar bem ao grupo, me integrar. O resto vai acontecer naturalmente.
Eduardo Costa conversou com a reportagem do LANCE! por telefone, minutos antes de embarcar para Florianópolis, onde vai passar o resto das férias. Confira a entrevista:
L!: Tudo bem, Eduardo? Já fez os exames médicos? Está tudo certo?
Está tudo bem, agora estou voltando para Florianópolis, curtir férias até o dia 12, quando me apresento.
L!: O São Paulo já havia tentado sua contratação duas vezes. E você? Faz tempo que está de olho no clube?
Saí novo do Brasil e sempre acompanhei os campeonatos. Vi que o São Paulo era o time que apresentava regularidade e botei na cabeça que, se tivesse oportunidade de voltar, gostaria que fosse no São Paulo. Não se concretizou em outros momentos, mas as coisas acontecem na hora certa. Tenho de aproveitar, estou num clube competitivo, vencedor. Espero dar minha parcela de contribuição para que continue assim.
L!: A diretoria está animada com sua chegada, diz que você tem perfil da Libertadores. Que perfil é esse?
Procuro ser o mais competitivo possível, tenho dificuldade imensa em assimilar derrotas. Talvez seja por isso. Fico contente e orgulhoso da confiança depositada em mim, que me dá muita responsabilidade.
L!: Então você não sabe perder?
Para ser sincero, não gosto de perder nem par ou ímpar. Imagine uma competição de tamanha importância como a Libertadores. O São Paulo está montando uma equipe que tem tudo para conseguir seu objetivo.
L!: Você não joga desde julho. Como foi seu segundo semestre?
Fiz pré-temporada no Espanyol e voltei em outubro. Não queria mais ficar lá. Estou bem, treinando e sem nenhum problema médico.
L!: Torce pela permanência do Hernanes para poder formar a dupla de volantes ao lado dele?
Estou chegando num grupo que acabou de ser campeão brasileiro. Não posso dizer que serei eu e mais um. O Muricy vai decidir e o tempo vai dizer se a dupla terá continuidade. Todo jogador gosta de atuar ao lado de quem tem qualidade.
L!: Já conheceu o clube?
Sim, percebi que o ambiente é muito bom. O doutor Sanchez (médico) estava lá, o Zé Luis no tratamento, o pessoal da fisioterapia, do contrato. Fui muito bem recebido.
L!: Você é um líder em campo?
Procuro ser o mais participativo possível, tanto nas tarefas defensivas, quanto ofensivas, quando é possível. Tenho de impor minha maneira de ser e jogar aos poucos, não se consegue da noite para o dia. Tenho de pensar, em primeiro lugar, em me adaptar bem e jogar.
L!: O Paulista vai ser útil para ganhar entrosamento com o time?
O Paulista tem alguns jogos mais difíceis do que a Libertadores. O time vai entrar para conquistar, não pode encarar como preparação.
L!: Então é possível vencer o Paulistão e a Libertadores em 2009?
Qualquer clube grande, em qualquer competição, tem responsabilidade de estar entre os primeiros. Não tem como pensar diferente.
O principal motivo que levou a diretoria a correr atrás do reforço é o tal “espírito de Libertadores”, que procuram desde a saída do uruguaio Lugano, em 2006. No ano passado, o presidente Juvenal Juvêncio investiu nos “bad boys” Adriano, Carlos Alberto e Fábio Santos: se deu mal.
Agora, o clube aposta em atletas aguerridos, experientes, com perfil de liderança e maus perdedores.
– Para falar a verdade, não gosto de perder nem par ou ímpar. Tenho uma dificuldade imensa em assimilar derrotas – disse Eduardo Costa.
Dentro desse espírito, o jogador nem pensa em usar o Campeonato Paulista apenas para ganhar entrosamento, visando a Libertadores. “Fominha”, Eduardo pensa nos dois troféus e se mostra tão concentrado no São Paulo, que rejeita o clichê de usar o clube como ponte para voltar a defender a Seleção Brasileira.
– Meu objetivo primordial é me adaptar bem ao grupo, me integrar. O resto vai acontecer naturalmente.
Eduardo Costa conversou com a reportagem do LANCE! por telefone, minutos antes de embarcar para Florianópolis, onde vai passar o resto das férias. Confira a entrevista:
L!: Tudo bem, Eduardo? Já fez os exames médicos? Está tudo certo?
Está tudo bem, agora estou voltando para Florianópolis, curtir férias até o dia 12, quando me apresento.
L!: O São Paulo já havia tentado sua contratação duas vezes. E você? Faz tempo que está de olho no clube?
Saí novo do Brasil e sempre acompanhei os campeonatos. Vi que o São Paulo era o time que apresentava regularidade e botei na cabeça que, se tivesse oportunidade de voltar, gostaria que fosse no São Paulo. Não se concretizou em outros momentos, mas as coisas acontecem na hora certa. Tenho de aproveitar, estou num clube competitivo, vencedor. Espero dar minha parcela de contribuição para que continue assim.
L!: A diretoria está animada com sua chegada, diz que você tem perfil da Libertadores. Que perfil é esse?
Procuro ser o mais competitivo possível, tenho dificuldade imensa em assimilar derrotas. Talvez seja por isso. Fico contente e orgulhoso da confiança depositada em mim, que me dá muita responsabilidade.
L!: Então você não sabe perder?
Para ser sincero, não gosto de perder nem par ou ímpar. Imagine uma competição de tamanha importância como a Libertadores. O São Paulo está montando uma equipe que tem tudo para conseguir seu objetivo.
L!: Você não joga desde julho. Como foi seu segundo semestre?
Fiz pré-temporada no Espanyol e voltei em outubro. Não queria mais ficar lá. Estou bem, treinando e sem nenhum problema médico.
L!: Torce pela permanência do Hernanes para poder formar a dupla de volantes ao lado dele?
Estou chegando num grupo que acabou de ser campeão brasileiro. Não posso dizer que serei eu e mais um. O Muricy vai decidir e o tempo vai dizer se a dupla terá continuidade. Todo jogador gosta de atuar ao lado de quem tem qualidade.
L!: Já conheceu o clube?
Sim, percebi que o ambiente é muito bom. O doutor Sanchez (médico) estava lá, o Zé Luis no tratamento, o pessoal da fisioterapia, do contrato. Fui muito bem recebido.
L!: Você é um líder em campo?
Procuro ser o mais participativo possível, tanto nas tarefas defensivas, quanto ofensivas, quando é possível. Tenho de impor minha maneira de ser e jogar aos poucos, não se consegue da noite para o dia. Tenho de pensar, em primeiro lugar, em me adaptar bem e jogar.
L!: O Paulista vai ser útil para ganhar entrosamento com o time?
O Paulista tem alguns jogos mais difíceis do que a Libertadores. O time vai entrar para conquistar, não pode encarar como preparação.
L!: Então é possível vencer o Paulistão e a Libertadores em 2009?
Qualquer clube grande, em qualquer competição, tem responsabilidade de estar entre os primeiros. Não tem como pensar diferente.
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