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Marília Ruiz: O previsível segredo são-paulino

Sorte, talento e oportunidades. O São Paulo teve os três ingredientes no segundo turno do Brasileiro. O título ainda não está garantido, dirão os pessimistas. Os otimistas? Já enxergam a volta olímpica.
Muricy Ramalho tem seu mérito: não é gênio, mas é trabalhador. Não cansa. Não é “técnico”. Não mexe brilhantemente no time. Não inova com táticas surpreendentes. Não, não. Ele é treinador.
O time dele treina, treina e treina. Ele não se cansa.
Em campo, o seu São Paulo repete o treino. O segredo do tri é esse: não tem segredo.
O São Paulo, que teve times muito melhores nas duas últimas edições do Brasileiro, “faz o seu”. Os outros? Não fazem!
O Grêmio chegou a ter 11 pontos a mais do que o rival paulista. Depois de cair, tropeçar, cair, tropeçar, viu na vexatória goleada sofrida na Bahia o fim do sonho do título. Culpa de quem? Do Grêmio.
O Flamengo não soube ser campeão. Não soube jogar como campeão. Não “aguentou” a própria torcida e vê até a vaga Libertadores mais longe.
O Cruzeiro? Quase unânimes são as opiniões sobre o time azul ser o mais técnico do Brasileiro. E? E, obrigado por nada dirão os torcedores irrita-
dos com a falta de poder de decisão do talentoso time de Adílson Batista.
Decepção mesmo é o Palmeiras. Não porque fosse obrigatória a conquista. Não é. Tornou-se pela postura do próprio clube, pelo investimentos,
pela pela repercussão da frustração na diretoria, na torcida e na tristeza de Luxemburgo.
Tristeza inversamente proporcional a alegria dos são-paulinos hexacampeões.

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