O Botafogo reclamou muito do gol de Lucas Silva, anulado porque o bandeira entendeu que houve interferência de Wellington Paulista na jogada, em posição de impedimento. Mas o atacante não chegou a tocar na bola. O lance manteve o placar em 2 a 1 para o São Paulo no Engenhão, na última quarta-feira, e gerou até protestos de Bebeto de Freitas, presidente do time carioca, que foi à beira do gramado gritar com o quarto árbitro. Os atletas do São Paulo não querem nem saber dos protestos botafoguenses.
- O São Paulo está há 12 jogos invicto e a última derrota ocorreu em um gol irregular do Grêmio. Nosso presidente não entrou em campo, nem reclamou. A arbitragem procura fazer o melhor, mas os erros são normais - analisa Hugo.
Rodrigo também lembra do gol do Grêmio, no qual Perea estava impedido, e o time gaúcho venceu por 1 a 0, no Olímpico. Para ele, o que importa é que o São Paulo é o vice-líder do Brasileiro, empatado em 59 pontos com o time gaúcho, mas com uma vitória a menos.
- Todo mundo está falando que não foi gol, mas quando teve a situação com o Grêmio, que ganhou da gente impedido, ninguém falou nada. Já que ele deu o gol para nós, seguimos vivos na competição e não adianta ninguém lamentar - acrescenta o zagueiro.
André Dias participou do início da jogada, mas não viu porque estava de costas. Ele jura que não viu ainda o lance pela TV, e por isso não pode dizer se o árbitro errou ou não. Mas, com um sorriso, absolve o juiz.
- Estava de costas, a bola passou por entre as minhas pernas. Quando vi o Rogério no chão pensei: foi gol. Mas depois vi que o auxiliar tinha levantado a bandeira. Ainda não vi o lance na TV, mas o juiz acertou (risos) - completa.