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Birner: Grande domingo no futebol brasileiro

Palmeiras 2×2 São Paulo

Reza o futebolês que detalhes decidem jogos equilibrados.

O discurso padrão é a verdade do clássico no Palestra Itália.

Luxemburgo repetiu o erro de boa parte do campeonato que pode custar o título nacional.

Escalou o time sem pelo menos um volante de pegada.

Falha primária diante de uma equipe que depende da qualidade dos volantes e alas para criar.

Sandro Silva e Léo Lima funcionam contra times frágeis, podem, por exemplo, atuarem ali durante o paulistinha. Juntos, na prática, se atrapalham, pois a chegada de Sandro no ataque, a maior virtude dele á a vitalidade para apoiar e marcar, fica complicada.

Como deixar Léo Lima sozinho na cobertura?

Ainda mais com Roque Jr fora de forma e Maurício compondo a linha de 3 com Gustavo.

Martinez, na zaga, pela esquerda, faz falta.

Faltou proteção.

Detalhes dos gols.

1)O pênalti de Léo Lima em Jean que não seria cometido por um especialista em desarmes com o Pierre.

2)O erro de Léo Lima na saída de jogo.

3)Luxemburgo colocou Evandro na vaga de Maurício após a expulsão de Diego Souza. Deveria ter posto Pierre e adiantado Léo Lima. Abriu espaço para o contra-ataque fácil são-paulino. Dagoberto teve uma, duas, três oportunidades. Na quarta fez o gol

A vitória por 2×0 no primeiro tempo teve outro protagonista.

Rogério Ceni, o melhor em campo no clássico.

Luxemburgo “se corrige”.

Diante do que ocorrera na etapa inicial, Luxa voltou do intervalo com Pierre no lugar de Léo Lima.

O São Paulo continuou perigoso. Tinha o contra-golpe disponível. O rival era obrigado a arriscar, só que outra vez, quando podia resolver a partida, Dagoberto não brilhou.

Estava na cara que um gol palmeirense traria o Alviverde de volta para o jogo.

E que um dos visitantes, definiria o vencedor.

E a bela jogada de Denilson para o gol de Kléber – André Dias também não poderia tomar um drible dessa forma – reviveu o Palestra Itália.

Logo na sequência, Leandro cobrou mal a falta, todavia Dagoberto desviou a bola para dentro do próprio gol.

Eu desconfiei que o Palmeiras cresceria com o rápido empate.

Mas foi o São Paulo que retomou o controle das ações.

Aos 44 minutos, Hernanes, que jogou bem, perdeu o gol da vitória.

O São Paulo, melhor na maior parte do choque-rei, não aproveitou as oportunidades e o resultado foi justo.

O trio de arbitragem encarou uma pedreira e entre erros e acertos, merece elogios. Ninguém pode afirmar que interferiu no resultado.

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