O aproveitamento dos técnicos de Palmeiras e São Paulo desde 2003 – quando o campeonato passou a ser disputado dessa maneira – é tão bom que, caso fossem clubes, ficariam à frente dos 20 times que disputam a Série A.

Há de ser considerado na alta porcentagem de ambos os dois títulos nacionais que cada um conquistou nos últimos cinco anos. Em 2003 e 2004, por Cruzeiro e Santos, Luxa levou o Brasileirão. Já Muricy busca o tricampeonato, já que venceu os dois últimos campeonatos pelo Tricolor.

Se em todos os confrontos diretos entre os treinadores a vantagem é de Muricy (nove vitórias, um empate e seis derrotas), no aproveitamento total na era dos pontos corridos Luxa leva vantagem: 63,7% contra 60,2%.

– O Muricy também gosta de ganhar, como eu gosto. Jogamos para ganhar e a vitória é que faz a diferença nessa competição de pontos corridos. Ele faz um trabalho fantástico – elogia Vanderlei Luxemburgo.

A favor desses clubes pesa a obsessão de seus técnicos por títulos, como exaltam os próprios atletas. Isso fica claro no discurso de Muricy:

– Estamos trabalhando há algum tempo. Estou procurando cada dia melhorar mais. Meus números são fortes e os dois técnicos vivem um bom momento.

Sociedade Esportiva Luxa e Muricy Futebol Clube são os atuais reis dos pontos corridos. Ao término do Brasileirão, resta saber se um dos dois poderá enriquecer ainda mais suas respectivas salas de troféus. Mais do que ninguém eles conhecem o caminho. Domingo, a prova de fogo.

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