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Com ajuda de câmeras, fiscalização promete dureza com cambistas

Foram 27.640 ingressos vendidos na última terça-feira, e em menos de quatro horas já não havia mais lugares para o clássico entre Palmeiras e São Paulo, no Palestra Itália, às 16 horas deste domingo. A rapidez com que se esgotaram as vagas na platéia do Choque-Rei é facilmente explicável por uma das práticas mais comuns na cultura futebolística brasileira: a ação dos cambistas.

Pouco depois da confusão na fila dos torcedores, pipocaram denúncias de que os cambistas trabalhavam livremente nas proximidades do estádio palmeirense. Mais uma vez dizendo que coibirá o ato ilegal, a Polícia Militar, responsável pela segurança do entorno do Parque Antártica, revelou que desta contará com as câmeras espalhadas pela cidade para inibir o mercado negro.

São mais de cem câmeras espalhadas pela capital desde o dia 23 de julho deste ano, com ênfase na Zona Oeste, mas com um cuidado especial nas áreas próximas a estádios de futebol. No último jogo entre Palmeiras em São Paulo, pelo primeiro turno do Brasileirão, foram oito os flagrantes da prática - devidamente seguidos de prisão, segundo o porta-voz das forças policiais, o Tenente Pedro Luis de Souza Lopes.

“O grande problema é que os cambistas sempre buscam ficar na brecha da lei. Ficam com menos ingressos do que o permitido, tentam disfarçar a contraversão. Mas não tenha dúvidas que a fiscalização para o clássico vai ser intensa, até porque contamos com a ajuda das câmeras”, explicou.

Além de ser um dos mais tradicionais clássicos paulistas, a partida entre Palmeiras e São Paulo também é um confronto direto pelo título nacional deste ano. A equipe alviverde é vice-líder do torneio, mas tem apenas dois pontos a mais que o adversário tricolor, quarto colocado.

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