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Em momentos distintos, ataques rivais trocam elogios

O jogo entre Palmeiras e São Paulo marcará o encontro de dois sistemas ofensivos que vivem momentos distintos, mas que vêm se destacando no Brasileiro. De um lado, Alex Mineiro e Kléber recebem constantes elogios por suas atuações com a camisa alviverde. Do outro, apesar de o Tricolor possuir o melhor índice ofensivo do Nacional, Borges e Dagoberto são cobrados por estarem há algumas rodadas sem mandarem para as redes, dependendo da ‘ajuda’ de defensores.

Apesar da situação diferente, os jogadores dos dois times pregam respeito ao poder de fogo rival. O zagueiro Rodrigo, que será um dos responsáveis em parar Alex Mineiro e Kléber, afirmou que a defesa são-paulina não poderá dar espaços aos adversários.

“São dois atacantes que vêm dando bastante trabalho durante o campeonato. Se bobear, o Alex vai fazer gols. E o Kléber também está fazendo o melhor pela sua equipe. Vai ser uma briga boa. De um lado, um ataque forte. Do outro, uma zaga bem postada atrás”, analisou.

Nem mesmo o atrito recente de Kléber com o São Paulo faz com que os tricolores cessem os elogios ao jogador, que foi bastante criticado no Paulistão depois de acertar uma cotovelada em André Dias. Borges, porém, elogia o ex-são-paulino e foge de polêmica.

“O Kléber é um grande jogador e gosto da maneira como ele joga, não tenho que criticar. Essa é a postura do São Paulo. Ele está fazendo um grande campeonato e nós respeitamos os jogadores do Palmeiras”, comentou.

O Verdão tem o segundo melhor ataque do Brasileirão, com 46 gols (mesmo número do Grêmio), e comemora a pontaria de Alex Mineiro, autor de 17. Já o São Paulo vive situação curiosa. Apesar de ter o melhor índice ofensivo do Nacional, com 47 bolas nas redes, o Tricolor passa por um período de desconfiança, já que Borges não marca desde 3 de setembro e Dagoberto, desde dia 14 do mês passado.

De lá para cá, só atletas de outros setores marcaram gols pelo time de Muricy Ramalho. Mesmo assim, Alex Mineiro dá um aviso aos seus colegas de zaga: cuidado com o rival. O goleador palmeirense já atuou ao lado de Dagoberto no Atlético-PR e conhece muito bem as virtudes do colega.

“O Dagoberto é um grande jogador, muito veloz e inteligente. Temos que ter muito cuidado com ele porque é o tipo de jogador que pode decidir no clássico. Ele parece um pouco o Kléber na movimentação. Abre espaço, cai tanto para a direita quanto para a esquerda, e se movimenta o tempo todo”, comparou.

O próprio técnico Muricy Ramalho desdenha a falta de gols de seu ataque. “Eu só me preocupo quando não sai o gol. Se quem marca é o Rogério ou o Marco Aurélio Cunha, está bom. Como dizia o Dario Maravilha, o feio é não fazer gol. Eu quero ganhar, e não saber quem fez. Vale gol de jogador de defesa também”, explicou.

Até o momento da partida, porém, a preocupação do treinador é outra. Dagoberto segue em recuperação de uma contusão na coxa e espera ser liberado pelo departamento médico para ter a chance de tentar balançar as redes.

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