A verdade realmente ninguém aqui sabe, ao contrário do que vc afirma. Talvez só quem está lá no dia a dia dos jogadores.

O que temos de concretos são fatos, o principal é que o desempenho em campo caiu absurdamente e muitos jogadores simplesmente pararam de render. Pode ter sido causado por N coisas. Pode ter sido mudança do clima dos bastidores com a mudança do presidente. Pode ter sido os rivais terem encontrado uma forma eficiente de neutralizar totalmente a forma do SP de jogar. Pode ter sido uma combinação de fatores. Difícil apontar o que realmente aconteceu. Acho que nem eles lá no CT sabem até agora, senão já tinham tomado medidas pra remediar.

Ainda complementando meu comentário, imagina você chegar em um clube pra ser técnico e uma das primeiras coisas que escuta do gestor é que vc é obrigado a escalar esse ou aquele jogador por causa disso ou daquilo. Sua função de técnico já foi jogado por água abaixo. Vários treinadores que passaram por aqui só foram pau mandados da diretoria. Muricy foi vitorioso porque não aceitava esse tipo de coisa.

Acho que pra resolver os problemas teria que separar de uma vez a gestão e a parte técnica. Deixa o time, os resultados, treinos, pedido de contratação apenas com o responsável técnico. O restante da administração fica com a gestão. Hoje claramente é muito pitaco de gestor nas decisões do técnico. Nunca que um técnico aceitaria um jogador no grupo onde escolhe posição pra jogar. Isso não existe e é palhaçada, é muito amadorismo envolvido.

Marcelo Veríssimo, você deve ter lido jornal né amigo? Esqueceu do golpe do estatuto? Esqueceu que Leco foi supervisor do futebol de Juvenal, inclusive responsável pela demissão de Muricy? Esqueceu que Casares era do Marketing do mesmo? Enfim, 8 anos sem títulos e a única coisa que não mudou foi o conselho velho e os ratos de sempre.

Juvenal foi folclórico, o Eurico Miranda do São Paulo. Os problemas na gestão começaram com ele mesmo. Aquele papo de que a estrutura ganharia títulos independentemente de quem estivesse lá acelerou o processo de estagnação. Os rivais nos alcançaram e alguns até passaram. Ele foi vencedor (até porque aquela geração foi muito vitoriosa), mas o terceiro mandato foi o início da derrocada. Talvez o ato mais prejudicial de nossa história.

São Paulo tá em um loop eterno de fracasso e arrogância e curiosamente os dois últimos presidentes eram capangas de sua gestão.