1. Bruno Fernandes (meia, 25 anos) - Do Sporting Lisboa para o Manchester United, por € 60 mi.

2. Dejan Kulusevski (ponta-direita, 19 anos) - Do Parma para a Juventus, por € 35 mi.

3. Reinier (meia, 18 anos) - Do Flamengo para o Real Madrid, por € 30 mi.

3. Steven Bergwijn (ponta-esquerda, 22 anos) - Do PSV Eindhoven para o Tottenham, por € 30 mi.

5. Krzysztof Piatek (centroavante, 24 anos) - Do Milan para o Hertha Berlin, por € 27 mi.

6. Lucas Tousart (volante, 22 anos) - Do Lyon para o Hertha Berlin, por € 25 mi.

7. Paco Alcácer (centroavante, 26 anos) - Do Borussia Dortmund para o Villarreal, por € 23 mi.

8. Sander Berge (volante, 21 anos) - Do Genk para o Sheffield United, por € 21,5 mi.

9. Erling Haaland (centroavante, 19 anos) - Do RB Salzburg para o Borussia Dortmund, por € 20 mi.

10. Julian Weigl (volante, 24 anos) - Do Borussia Dortmund para o Benfica.

O que se conclui disto? Que esta janela foi extremamente fraca em termos de contratações. Não é o Antony que está desvalorizado, é o mercado como um todo que está frio.

Basta ver que das dez maiores contratações, apenas as três primeiras são de clubes do primeiro escalão, e ainda assim são quantias muito abaixo do que esses clubes geralmente gastam.

As demais contratações são todos de clubes médios. Alguns inclusive só estão investindo porque venderam jogadores nesta janela. Não é à toa que o Borussia Dortmund foi um dos poucos interessados no Antony, eles venderam agora Paco Alcácer, Julian Weigl e Bruun Larsen. Ou seja, estavam com dinheiro para tentar contratar desde já.

Vale lembrar que a janela de inverno é via de regra a menos aquecida, pois os clubes dão preferência à reforçar o elenco apenas na de verão, quando o planejamento começa do zero e os novos jogadores iniciam com a pré-temporada. Além do mais, é no início da temporada que boa parte dos valores de patrocínio e cotas de televisão entram. Fora isso, também tem a questão do fair play financeiro imposto pela UEFA. Boa parte dos clubes europeus simplesmente não podem contratar no momento sem se desfazer de ativos antes (leia-se vender jogadores). E a preferência evidentemente é se fazer isso apenas no fim de cada temporada.

Pra resumir: não é o fim do mundo não vender Antony agora. É até melhor que assim seja, pois todas as propostas no momento, no mundo inteiro, estão sendo propostas desinteressadas. Os clubes fazem para ver se cola.