Terminamos o ano mal, e a pré-libertadores é o nosso destino. Fruto de um time muito mal administrado por anos, reflexo de uma diretoria amadora, vaidosa e completamente perdida.
Vamos aos fatos:
1 - Começamos o ano com Dorival, que nos livrou do vexame de um rebaixamento, e começou o ano pedindo peças para montar o time de acordo com a sua filosofia de jogo. Queria jogadores leves, rápidos, para ser um time que propõe o jogo. Recebe Trellez, Diego Souza e Nene. É mandado embora.
2 - Chega Diego Aguirre, com uma filosofia completamente diferente. Gosta de jogar no contra-ataque, muda o padrão do time, e leva o leva a liderança. O time perde algumas peças, e não recebe reposição a altura. Vem as derrotas, pois o elenco foi muito mal montado. Começam as improvisações, o time não responde. Se vai a liderança. Aguirre cai.
3 - Jardine assume faltando cinco jogos para terminar o ano, com o objetivo de conseguir uma vaga direta na libertadores. Novamente, o time muda o padrão de jogo, pois agora o novo treinador gosta de propor o jogo ao invés de jogar no contra ataque. Mas o time vai mal, e não alcançamos o objetivo.
Ou seja: não há nunca uma coerência nas contratações e mudanças de técnicos. Jardine precisa de peças de qualidade e tempo para fazer o time render da maneira que se espera. Corremos sim o risco de passar vergonha na primeira fase da libertadores, muito mais pelo fato de não termos uma pré-temporada com tempo o suficiente para que o time se adapte ao que Jardine quer. Mas estamos reféns de uma diretoria amadora, desonesta, que gosta de queimar ídolos para salvar sua imagem, e que de futebol não entende nada.
Até que essa fórmula fracassada mude, estamos condenados a repetir os mesmos erros na próxima temporada.