publicidade

"Agora só falta ele ser operado", brinca cirurgião de Luis Fabiano


vipcomm


De uma contusão muscular com a cirurgia descartada, o problema que atrapalha a reestreia de Luis Fabiano pelo São Paulo virou uma operação para retirada do tendão próximo ao joelho direito e até uma intervenção de cirurgiões plásticos para corrigir a má cicatrização do corte da primeira operação. Presente em todo o processo, o médico Rene Abdalla até brinca com as complicações.
"Só falta ele ser atropelado agora. Não vejo mais nada que pode acontecer", contou o médico, que tem tratado do caso em conjunto com os profissionais do São Paulo e reforça o pedido de calma. "Tendo paciência para a cicatrização, cremos que não terá mais nenhuma intercorrência", previu.
Ortopedista, Abdalla afirma que o caso do camisa 9 tem servido de aprendizado em sua carreira de três décadas. Até abdicou definitivamente dos prazos. Trabalha em sua mente como se recuperasse um atleta que sofreu ruptura de um ligamento de joelho, o que leva cerca de seis meses sem atividade - Luis Fabiano está vetado desde março e só deve entrar em campo, na previsão mais otimista, em setembro.
Diante dos problemas, Abdalla define a liberação do centroavante para as partidas como uma "questão de honra". "Até mais. Depois de dois meses convivendo quase diariamente, criei um laço de amizade. Então é questão de honra e amizade", completou o médico, que retirou o tendão do jogador em 20 de maio e supervisionou o trabalho de três cirurgiões plásticos na última intervenção, na noite dessa quinta-feira.
A esperança é que o trabalho de médicos especializados resolva a complicação na pele do astro de maneira definitiva. "Não cicatrizar é algo que pode ocorrer em qualquer cirurgia. Mas agora fizemos com uma mecânica de cirurgia plástica para minimizar todos os riscos", contou Abdalla. "Minha posição é muito confortável para falar sobre isso. Minha semana foi só de Luis Fabiano e corrigimos os problemas juntos. Consultei infectologista, cirurgião plástico, tudo."
Em meio às dúvidas geradas pela liberação do atacante, Rene Abdalla faz até um mea-culpa. "Passa muitas vezes na minha cabeça todo esse processo e certamente hoje eu faria algumas coisas de maneira diferente. Talvez tenhamos confiado tanto na recuperação dele que o tenhamos soltado antes do tempo", confessa.
"Ele veio da Espanha [em março, vendido do Sevilla ao Tricolor já machucado] com a ordem de fazer um tratamento convencional, evitando a cirurgia, e era a decisão mais acertada mesmo. O atleta chegou ao ponto de estar 90% e resolvemos tentar liberá-lo [no fim de abril]. Só que 90% é pouco, então esgotou-se o prazo de tratamento conservador e optamos pela cirurgia", falou, relembrando da época em que o jogador teve sua estreia adiada duas vezes antes de sofrer a cirurgia em maio.
Com visível cansaço pelas dificuldades do caso, os profissionais que lidam diariamente com Luis Fabiano misturam otimismo com esperança. "Só esperamos que se resolva o problema e que o Luis consiga fazer o que mais anseia: jogar", relatou José Sanchez, médico do clube que convive há quase cinco meses com as dúvidas em relação ao astro.

VEJA TAMBÉM
- São Paulo empata com Barcelona-EQU e segue na briga pela liderança
- São Paulo x Barcelona de Guayaquil: Onde assistir e horário do jogo
- Provável escalação do São Paulo para enfrentar o Barcelona-EQU


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 10 2

Comentários (22)

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.