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Tricolor dominou, mas não venceu

Do outro lado estava um time que amarga a zona do rebaixamento e veio para o Morumbi com um técnico interino.

A torcida do São Paulo até pensou que tudo seria fácil, pois o Tricolor sempre esteve no G-4 desde o início do Brasileirão e ainda a partida marcava a estreia do técnico Adílson Batista.

Mas em campo o Atlético-GO mostrou que não estava disposto a se entregar com facilidade. E que precisava reagir na tabela. Saiu perdendo duas vezes, empatou e voltou para Goiânia com um ponto na bagagem após o 2 a 2.

Adílson, que já chegou pressionado por vitórias, sabe que depois de um empate em casa logo no primeiro jogo terá de mostrar serviço rapidamente. Até porque o time foi vaiado.

Logo de cara Dagoberto quase marcou, desviando cruzamento de Juan, mas o goleiro Márcio estava atento e espalmou a bola. Só que pouco depois não teve jeito. Numa falta próxima da área, Dagoberto levantou na cabeça de Rhodolfo, que mandou para as redes. “É o meu terceiro gol com ele cobrando falta”, disse o zagueiro, que vem se dando bem com o companheiro nas bolas paradas.

Com menos de dez minutos de partida já estava 1 a 0, motivo para a torcida são-paulina se animar. Apesar da desvantagem, o Atlético não mudou seu jeito de atuar. Continuou fechado, com quatro defensores e cinco jogadores no meio de campo e não levava perigo à meta de Rogério Ceni. O time da casa também evitou pressionar muito, facilitando a vida do rival. Errou feio.

Claro que o domínio era total do Tricolor. A bola circulava no meio, passava de pé em pé e Rogério Ceni não tinha qualquer trabalho. Rivaldo, Dagoberto, Lucas e Carlinhos Paraíba tentavam envolver o adversário, mas essa superioridade não era transformada em gols.

O ritmo da partida caiu e o São Paulo até teve pelo menos mais duas chances na primeira etapa, em jogadas pela linha de fundo de Juan e Jean, mas em ambas Dagoberto não aproveitou. Não imagina que os gols desperdiçados poderiam fazer falta. E quando todos já se preparavam para o intervalo com vitória parcial, o Atlético aprontou: 1 a 1.

Aos 44, Anselmo cobrou rápido a falta e encontrou Bida livre. Ele saiu na frente dos zagueiros e chutou na saída de Ceni. Foi a primeira finalização da equipe na partida, contra sete do São Paulo. Tanto Xandão quanto Rhodolfo reclamaram dos jogadores de meio de campo do time, que deveriam ter ficado na frente da bola para não permitir a cobrança da falta.


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Na volta do intervalo, novamente aos 8, Dagoberto levanta na área e Rivaldo marca de cabeça. A partir daí o São Paulo passou a pressionar e tentar o terceiro gol, mas quinze minutos depois, numa bobeada da zaga, Anselmo deixou tudo igual.

Atordoado, o Tricolor foi para cima. Tentou, mas não furou o bloqueio. No último minuto, Fernandinho fez linda jogada, chutou, mas Márcio salvou. “Infelizmente o goleiro pegou e a gente não saiu com os três pontos”, lamentou Fernandinho.

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