A contratação do lateral direito Iván Piris, reserva da seleção paraguaia na Copa América e anunciada pelo São Paulo na última terça-feira, foi viabilizada por um grupo de investidores com ligação com o iraniano Kia Joorabchian, que foi presidente da MSI, ex-parceira do Corinthians.
Por meio do empresário argentino Gustavo Arribas, o fundo de capital inglês pagou US$ 3,6 milhões (cerca de R$ 5,6 milhões) ao Cerro Porteño-PAR pelo jogador, repassado ao time do Morumbi.
Piris assinou contrato de dois anos com o São Paulo, mas foi registrado no Deportivo Maldonado, clube uruguaio utilizado por Arribas como depositário de atletas.

Além do lateral, o grupo do empresário também tem na equipe paulistana o atacante Willian José.

Foi o grupo Arribas que intermediou a contratação de Carlos Tevez pelo Corinthians, no maior negócio da MSI no período em que se associou ao clube.

O vice de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, negou a participação de Kia no acerto com Piris. "Foi a primeira coisa que eu chequei. Não tenho nenhum negócio com ele", disse.

O São Paulo contratou quatro reforços na janela de inscrições de jogadores vindos de fora do pais. Além de Piris, acertou com os volantes Denilson e Cícero e com o meia argentino Cañete.