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Adilson chega em momento favorável para superar antecessores


Para afastar a desconfiança sobre seu trabalho, Adilson Batista não tem do que reclamar. Ao contrário dos últimos três técnicos do São Paulo (veja mais abaixo), o novo comandante assume o time em um momento privilegiado.

Após as duas vitórias consecutivas com o auxiliar Milton Cruz, sobre Cruzeiro e Internacional, respectivamente, a equipe alcançou a vice-liderança do Brasileirão e assim permanecerá pelo menos até amanhã, quando Palmeiras e Flamengo se enfrentarão no Pacaembu. O clube carioca, atualmente com 19 pontos, se vencer, ultrapassa o Tricolor.

Além disso, o treinador chega no momento em que o clube mais tem se reforçado. Depois de Cícero, ontem a diretoria oficializou o volante Denilson, que estava no Arsenal (ING), e ainda espera por pelo menos mais três nomes até o fim da janela de transferências europeias, nesta quarta-feira. Fatores que deixam o técnico esperançoso quanto ao futuro.

– É importante pegar o clube em uma situação como essa. Facilita, foram importantes todas as rodadas. As vitórias dão moral e confiança ao grupo – disse o técnico.

A situação privilegiada, porém, não é novidade na carreira de Adilson. Em dois dos seus três últimos trabalhos (veja abaixo), o treinador também assumiu em boa situação e acabou fracassando. Desta vez, ele espera que seja diferente.

– Acho que é uma oportunidade em um clube que pode alavancar minha carreira – afirmou Adilson.

O são-paulino espera por isso.

Situação que os últimos técnicos do São Paulo assumiram:

Ricardo Gomes
Assumiu o time após
desclassificação na Libertadores de 2009 e demissão de Muricy Ramalho. No Brasileirão, a equipe estava na 16 colocação.

Sérgio Baresi
Pegou o time abalado com mais uma eliminação na Libertadores e após a saída de Ricardo Gomes. A equipe estava na 12 posição no campeonato.

Carpegiani
O time ocupava a 11 colocação no Brasileiro e vivia um clima de instabilidade sob a direção de Baresi. Chegou quase sem chances de ir à Libertadores.

Últimos trabalhos de Adilson Batista:

Atlético-PR
Assumiu na reta final do Paranaense, mas não evitou o título do rival Coritiba. No Brasileiro, em seis rodadas, conseguiu apenas um ponto e pediu demissão.

Santos
Iniciou a Libertadores deste ano e quase caiu na primeira fase antes de ser trocado por Muricy Ramalho. Em 11 jogos, cinco vitórias, cinco empates e uma derrota. Foi mal.

Corinthians
De julho a novembro de 2010. Pegou o time bem no Brasileiro, seguiu bem, mas ficou seis jogos sem vencer. Obteve sete vitórias, quatro empates e seis derrotas pelo clube.

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