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Bombardeado, Adílson é blindado pelo São Paulo: "sabem do que sou capaz"


João Paulo de Jesus Lopes (à esquerda) e Adalberto Batista respaldaram Adílson
Foto: Léo Pinheiro/Terra

Em sua primeira entrevista como treinador do São Paulo, Adílson Batista não escapou de perguntas sobre os recentes fracassos na carreira de treinador, por conta das passagens de pouco destaque à frente de Corinthians, Santos e Atlético-PR. Defendido pelos dirigentes são-paulinos presentes na apresentação do sucessor de Paulo César Carpegiani nesta segunda-feira, o técnico aproveitou para avisar que tem o respaldo dos cartolas para fazer um bom trabalho no clube do Morumbi.

Adílson não quis se esticar nas muitas respostas que teve que dar sobre seu passado recente. As principais frases utilizadas pelo treinador quando era questionado sobre tal temas eram "não quero falar sobre o passado" e "vamos falar do São Paulo". Até que, quando indagado sobre outros possíveis responsáveis pelas más campanhas realizadas nos últimos 12 meses, alongou-se.

"No futebol, é preciso saber dividir responsabilidades. Tive minha parcela nos insucessos, mas muitas coisas envolvem um clube. Mas o São Paulo me trouxe pelo meu trabalho durante a carreira e sabem do que sou capaz", disse o técnico.

Os dirigentes João Paulo de Jesus Lopes e Adalberto Batista também estiveram presentes na apresentação de Adílson no CCT da Barra Funda e trataram de defender o técnico - muito embora o ex-zagueiro não tenha sido o único nome procurado pela cúpula são-paulina. Paulo Autuori também foi procurado, além de boatos terem colocado Dorival Júnior, Cuca e Dunga como possíveis indicados.

Adílson assinou um vínculo até dezembro para dirigir o São Paulo, e o próprio diretor de futebol Adalberto Batista tratou de argumentar sobre a duração curta e mostrar total apoio ao novo comandante da equipe.

"O fato de o contrato ir até o final do ano é só uma circunstância. O menos discutido foram questões financeiras e duração de contrato, mas sim tipos de trabalho. Fizemos assim para depois podermos discutir com mais propriedade um novo contrato, com mais tempo de duração", declarou o cartola, que havia buscado informações com os rivais antes de fechar o contrato.

"Conversamos com as diretorias de Cruzeiro, Corinthians, Santos e Atlético-PR. Todos foram muito elogiosos ao falar do trabalho, soubemos as circunstâncias da saída dele nestes clubes", cujo discurso foi repetido pelo vice-presidente do futebol tricolor, João Paulo de Jesus Lopes.

"Conversamos também com outras pessoas. Profissionais da área, técnicos, alguns jogadores. E na própria entrevista que o doutor Adalberto fez com ele... ficamos muito impressionados com a forma do Adílson de agir e sua postura", destacou.

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