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Este sim é o São Paulo

INTENRNACIONAL 0×3 SÃO PAULO – Milton Cruz passou o bastão para Adílson Batista em grande estilo. O auxiliar, que há anos trabalha no São Paulo, não almeja ser treinador, mas, em dois jogos, mostrou que, se realmente quisesse, poderia ocupar o lugar de maneira definitiva no banco.

Diante do Cruzeiro – vitória por 2 a 1 no Morumbi – e ontem contra o Internacional, triunfo inapelável por 3 a 0, em Porto Alegre, o São Paulo foi o São Paulo que o torcedor quer ver: uma equipe que não se acovarda, mesmo como visitante.

Com Paulo César Carpegiani, o Tricolor cansou de atuar como time pequeno neste Brasileiro, com um meio de campo povoado de volantes e uma defesa recheada de zagueiros. Ganhou de Atlético-MG e Ceará, é verdade, mas perdeu para o Flamengo, jogo fatídico para o antigo treinador, pensando pequeno.

Ontem, no Beira-Rio, desde o início o São Paulo procurou o ataque. Fernandinho, que entrou de última hora no lugar de Marlos, vetado com uma intoxicação alimentar, quase abriu o placar antes do primeiro minuto.

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O Tricolor era superior porque dominava o meio de campo. Wellington e Rodrigo Souto eram eficientes na marcação, e Casemiro auxiliava Rivaldo na armação. Do outro lado, o Inter se ressentia da ausência de Oscar. Ricardo Goulart, escolhido por Falcão, é atacante, não um meia. Já D’Alessandro não está jogando nada faz tempo.

O São Paulo envolvia o Inter com uma boa troca de passes. Com dificuldade para marcar, os colorados foram cometendo faltas. O que custou caro. Desprezado por Carpegiani, Rivaldo fez o treinador, mais uma vez, se arrepender de não tê-lo utilizado. O craque levantou bola na área com perfeição para Casemiro marcar de cabeça.

O expediente das faltas continuou sendo utilizado pelo Inter para brecar o avanço do São Paulo. Tanto que Rogério Ceni levou perigo em uma cobrança. E Dagoberto, em outra. Muriel foi muito bem nas duas.

Sem um armador, o Inter apostava na ligação direta para Leandro Damião. O atacante brigava com Xandão e Rhodolfo, e quando conseguia se livrar da marcação dos zagueiros – foram poucas vezes – levava perigo.

Apesar de o Inter crescer um pouco no jogo, até por necessidade, o São Paulo controlava bem, sem ser muito ameaçado. E antes do intervalo ainda abriu 2 a 0 no placar em um belo gol. Dagoberto lançou Fernandinho nas costas da defesa. O atacante avançou livre e deu um leve toque para encobrir Muriel.

No segundo tempo, o Tricolor não foi tão ofensivo como no primeiro, até porque vencia, não havia motivo para se arriscar, mas brilhou defensivamente, com muita vontade. O Inter ficou de posse da bola, mas só conseguiu transformar o domínio em pouquíssimas chances.

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No fim, o São Paulo comprovou que sua postura estava mais do que correta e fez o terceiro em um contra-ataque. Dagoberto cruzou, Nei não cortou e Carlinhos Paraíba chutou forte para selar com um bonito gol a atuação perfeita do Tricolor.

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