Adilson Batista, pelo Atlético-PR, seu último clube (Foto: Felipe Gabriel )

Nem mesmo os maus resultados obtidos em seus últimos trabalhos tiraram a empolgação de Adilson Batista, que vai comandar o São Paulo a partir desta segunda-feira, quando será apresentado após ser anunciado como substituto de Carpegiagi, no último sábado.

Muito criticado em suas passagens por Corinthians, Santos e Atlético-PR, seus três últimos clubes, Adilson quer agora recuperar o status de treinador de ponta, que conseguiu, pelo menos de maneira tímida, alcançar quando conduziu o Cruzeiro ao vice-campeonato da Libertadores, em 2009.

- É um objetivo alcançado (trabalhr no São Paulo), estou muito contente. Estou confiante em fazer um grande trabalho e entrar para a história deste clube. Sempre tive muito respeito e admiração pelo São Paulo, por toda sua história e conquistas - disse o treinador, ao site oficial do clube.

Pelo Corinthians, o técnico foi acusado pelos torcedores de ser o responsável pela queda de rendimento da equipe o Brasileirão, da qual era líder e, na última rodada, acabou perdendo o título para o Fluminense, quando Adilson já não era mais o técnico.

No Santos, este ano, mesmo comandando Neymar, mais estrela do país no momento, e Cia, o técnico quase viu sua equipe ser eliminada na primeira fase da Libertadores e foi substituído antes disso. Muricy assumiu e levou o time ao tricampeonato.

Já no Atlético-PR, no qual estava no começo do Brasileiro deste ano, a situação foi ainda pior. O treinador sofreu cinco derrotas em seis partidas e deixou a equipe na penúltima colocação do Nacional. Agora, ele aposta que com o São Paulo será diferente.

- O elenco do São Paulo é muito forte. Desde 2008 venho protagonizando grandes jogos contra o São Paulo e conheço bem o elenco. São jogadores experientes, e jovens com muito potencial. Isso passa confiança para qualquer técnico. Vamos brigar - afirmou.

Adilson também espera conquistar a confiança da torcida, que fez muita pressão sob o trabalho de Paulo César Carpegiani, seu antecessor.

- A torcida pode esperar um treinador que se entrega no trabalho, participativo e com muita vontade de fazer história no clube - disse o treinador, que fechou um contrato de seis meses, com possibilidade de prorrogar até o fim de 2012.

Adilson se apresenta ao São Paulo nesta segunda-feira, no CT da Barra Funda, mas, antes, deve acomapanhar o time na partida contra o Internacional, neste domingo, no Beira-Rio. Ele vai receber cerca de R$ 160 mil de salários no Tricolor.