A direção do São Paulo contratou o treinador mais parecido que existe com Paulo César Carpegiani.
Tecnicamente ela fez boa escolha.
Mas não vai poder se comportar como na demissão do anterior, quando administrou mal os momentos de derrotas ocasionadas por desfalques, inexperiência e limites técnicos do elenco sem lateral direito e meia, com lateral-esquerdo ruim e centroavantes jovens sem nível para a titularidade.
É bom que a cartolagem do Morumbi se prepare.
A chance de passar por situações de pressão popular como as vividas no período de Carpa é muito grande.
A opinião pública pensa o mesmo sobre os dois.
Como aconteceu com o antecessor, Adilson será pressionado por qualquer coisa que não der certo no time, e também pelas que funcionarem bem quando o resultado não for o desejado pela torcida.
Será chamado de Prof Pardal na hora de buscar soluções que o elenco não oferece, apesar de serem emergenciais, quebra-galhos.
Tal qual Carpegiani, Adilson gosta do futebol bem jogado, com aproximação dos homens de frente, trocas de posições e tabelas rápidas.
O novo comandante são-paulino trabalha o time para atuar ofensivamente. É ainda mais ousado que Carpa.
Gosta de volantes que apoiam bastante.
E vai tirar proveito do legado tático deixado por Carpegiani.
Acredito na capacidade de Adilson Batista.
Tenho dúvidas se os cartolas do Morumbi vão dar tempo para acertar o São Paulo.
Vou repetir o que escrevi na chegada de Carpa.
Adilson é o acerto com boa chance de dar errado.
VEJA TAMBÉM
- Titular não renovou e pode acabar reforçando clube brasileiro
- Veja a tabela de jogos do São Paulo na fase de grupos da Libertadores 2024
- Site de acompanhantes quer estampar camisa do São Paulo