Se Paulo César Carpegiani usava palavras difíceis e dava respostas longas e complexas nas entrevistas, Milton Cruz fala simples e abusa de um vocabulário boleiro.
Enquanto Carpegiani improvisava jogadores e fazia substituições que mexiam na estrutura tática do time, Milton escala cada um em sua posição e é conservador nas alterações em um jogo.
E como Carpegiani raramente repetia a escalação de um duelo para outro, Milton prefere manter o time-base. O interino do São Paulo, que neste domingo disputa sua segunda partida à frente da equipe, faz tudo diferente do técnico que o antecedeu, demitido há uma semana e meia.
Milton Cruz comanda treino do São Paulo no CT da Barra Funda
"Em time que está ganhando não se mexe", disse o treinador, de forma rápida e simples, explicando a razão de repetir contra o Inter, fora de casa, a mesma formação que venceu o Cruzeiro (2 a 1) em sua estreia na função.
Isso significa a manutenção, entre os titulares, do meia Rivaldo, 39, desafeto de Carpegiani e reserva com ele. O volante Casemiro foi liberado de novo pela seleção sub-20, e Carlinhos Paraíba fica como opção no banco.
Nos 42 jogos em que esteve sob a direção do antigo treinador, entre outubro e o começo deste mês, o São Paulo só duas vezes iniciou dois jogos consecutivos com os mesmos 11 atletas em campo.
A frequência com que mexia na equipe, potencializada pelo alto número de desfalques com que teve de lidar, era uma das maiores críticas que Carpegiani sofria. Mas, mesmo quando tinha o elenco todo ou quase completo à disposição, Carpegiani era pouco ortodoxo.
Em suas substituições durante um jogo, era normal trocar um atacante por um volante ou um meia por um zagueiro. Contra o Cruzeiro, Milton Cruz fez uso das três substituições, mas sem alterar a estrutura da equipe.
Sacou um volante, um meia e um atacante para colocar um volante, um meia e um atacante. Ganhou elogios do goleiro e capitão Rogério por ter feito apenas o básico na estreia.
Sintoma evidente de que a forma de pensar do último técnico, apelidado de "Professor Pardal", não agradava ao maior líder do elenco. Já o interino afirmou que não inventa simplesmente porque sabe que seu trabalho é passageiro e curto demais para experiências.
"Se eu tivesse um período maior, até poderia apresentar mais coisas. Por isso, a gente tenta ser o mais simples possível", afirmou Milton Cruz.
NA TV
Internacional x São Paulo
18h30 - Sportv 2 (menos RS)
Enquanto Carpegiani improvisava jogadores e fazia substituições que mexiam na estrutura tática do time, Milton escala cada um em sua posição e é conservador nas alterações em um jogo.
E como Carpegiani raramente repetia a escalação de um duelo para outro, Milton prefere manter o time-base. O interino do São Paulo, que neste domingo disputa sua segunda partida à frente da equipe, faz tudo diferente do técnico que o antecedeu, demitido há uma semana e meia.
Milton Cruz comanda treino do São Paulo no CT da Barra Funda
"Em time que está ganhando não se mexe", disse o treinador, de forma rápida e simples, explicando a razão de repetir contra o Inter, fora de casa, a mesma formação que venceu o Cruzeiro (2 a 1) em sua estreia na função.
Isso significa a manutenção, entre os titulares, do meia Rivaldo, 39, desafeto de Carpegiani e reserva com ele. O volante Casemiro foi liberado de novo pela seleção sub-20, e Carlinhos Paraíba fica como opção no banco.
Nos 42 jogos em que esteve sob a direção do antigo treinador, entre outubro e o começo deste mês, o São Paulo só duas vezes iniciou dois jogos consecutivos com os mesmos 11 atletas em campo.
A frequência com que mexia na equipe, potencializada pelo alto número de desfalques com que teve de lidar, era uma das maiores críticas que Carpegiani sofria. Mas, mesmo quando tinha o elenco todo ou quase completo à disposição, Carpegiani era pouco ortodoxo.
Em suas substituições durante um jogo, era normal trocar um atacante por um volante ou um meia por um zagueiro. Contra o Cruzeiro, Milton Cruz fez uso das três substituições, mas sem alterar a estrutura da equipe.
Sacou um volante, um meia e um atacante para colocar um volante, um meia e um atacante. Ganhou elogios do goleiro e capitão Rogério por ter feito apenas o básico na estreia.
Sintoma evidente de que a forma de pensar do último técnico, apelidado de "Professor Pardal", não agradava ao maior líder do elenco. Já o interino afirmou que não inventa simplesmente porque sabe que seu trabalho é passageiro e curto demais para experiências.
"Se eu tivesse um período maior, até poderia apresentar mais coisas. Por isso, a gente tenta ser o mais simples possível", afirmou Milton Cruz.
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18h30 - Sportv 2 (menos RS)
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