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Juvenal pipoca

E o novo técnico do São Paulo é... Paulo César Carpegiani. Sim, é isso mesmo. Três dias depois de deixar claro que estava à procura de outro técnico para comandar o Tricolor, o presidente Juvenal Juvêncio teve de desamarrar a corda que havia colocado no pescoço do gaúcho e o manteve no cargo.

Juvenal tomou tal decisão por causa da dificuldade de encontrar um substituto de peso para Carpegiani. Dorival Júnior e Cuca foram procurados, mas preferiram continuar no Atlético-MG e no Cruzeiro, respectivamente. O clube também não queria pagar R$ 1 milhão para rescindir o contrato do técnico.

Com o objetivo de mostrar autoridade, o mandatário exigiu que Carpegiani e Rivaldo fizessem as pazes. O meia criticou o treinador depois da derrota para o Avaí. O técnico, por seu lado, havia colocado em xeque o caráter do jogador.
Tudo foi articulado em uma reunião de duas horas no CT da Barra Funda. Na última sexta, um longo encontro, no mesmo local, havia definido a demissão de Carpegiani e uma multa para Rivaldo. Somente a segunda parte foi cumprida.

"Eu tenho confiança no meu trabalho e vou continuar. Nós tivemos uma reunião bastante proveitosa. Primeiro, eu com o presidente e, depois, nós dois com o Rivaldo. Tudo foi resolvido", jurou o técnico.

Durante a entrevista coletiva, Carpegiani se esforçou para demonstrar que não se abalou com o fato de Juvenal ter acenado com sua demissão tão logo voltou de Florianópolis, após a queda na Copa KIA do Brasil.
"Eu só conversei hoje (ontem) com o Juvenal. Não senti receio de ser demitido. Estou à frente de um dos melhores clubes do mundo e venho aqui porque quero estar aqui. Não posso responder se querem que eu saia ou não", disse o técnico.

Confiança
Pressionado pela diretoria são-paulina, Carpegiani tentou dissociar sua permanência no emprego do aspecto econômico. "Financeiramente, eu não tenho preocupação com uma eventual demissão. Mas eu tenho um salário e quero continuar aliando isso ao meu trabalho."

Para finalizar, o treinador afirmou que mantém o elenco sob controle, embora muitos jogadores contestem o seu trabalho e o do preparador Riva Carli. "Eu não tenho dúvida nenhuma de que tenho o grupo sob o meu comando. Nós fomos eliminados no Paulista e na Copa do Brasil, mas os meus números são bons, mesmo sem títulos", argumentou o gaúcho.

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