São Paulo 1×0 Avaí

Respondo a perguta da manchete.

Todos têm responsabilidade.

E explico.

Posicionamento

Carpegiani repetiu a formação da derrota para o Santos.

O 4-2-3-1 com Marlos, Ilsinho e Carlinhos na meia e Dagoberto na frente.

Juan na esquerda apoiou bastante porque do lado dele joga Carlinhos na meia.

Ilsinho tem mais liberdade na direita. Xandão, improvisado na lateral-direita, não avançou

Jean e Casemiro, os volantes, também puderam cooperar na criação.

Silas armou uma retranca para segurar o adverário.

Gustavo, Revson e Emerson formaram o trio de zaga.

Na frente deles, uma linha de 4 formada pelos alas Diogo Orlando e Juninho, e os volantes Acleisson e Marcinho Guerreiro.

Eles marcaram onde atuaram os meias anfitriões. Contaram com apoio de um dos zagueiros, pois o São Paulo usou só um atacante, e às vezes até os meias Estrada, na esquerda, e Robson do outro lado.

William ficou sozinho no ataque.

Domínio são-paulino

O São Paulo dominou o primeiro tempo.

Nem precisou jogar muito bem.

A movimentação veloz do sistema ofensivo proporcionou ao time boas chances.

Péssimas finalizações e o ótimo Renan


A etapa inicial terminou sem gols. A torcida vaiou.

Concordo que o time não foi brilhante, porem jogou bem mais que o adversário e poderia ter feito ao menos 2 ou 3 antes do intervalo.

Exatamente como aconteceu diante do Santos, Dagoberto, Marlos e Jean perderam gols feitos.

Eles falharam nos chutes em gol por falta de qualidade.

E quando acertaram Renan fez grandes defesas.

O goleiro do Avaí foi o melhor dos 45 minutos.

Aos 29, Jean acertou a trave

Foram 14 finalizações e 8 escanteios para o São Paulo antes do intervalo.

Revson resolve o problema do São Paulo


Logo aos 2 minutos o zagueiro do Avaí fez uma tremenda besteira.

Cabeceou contra o próprio gol na cobrança de escanteio.

E sequer estava sob grande pressão.

Resolveu o dilema dos anfitriões.

Igual


O São Paulo continuou dono da posse de bola e melhor em campo.

Aos 9, Jean perdeu outro gol.

Torcida pede, Carpegiani atende e time piora

A torcida pegava no pé de Marlos, que havia sido o mais criativo do São Paulo no primeiro tempo.

Queria um centroavante no lugar dele.

O nome de Rivaldo também foi cantado pelos que foram ao estádio.

Aos 19, Rivaldo substituiu Marlos. Aos 23, William José entrou no lugar de Ilsinho.

O pedido do torcedor, atendido pelo treinador, piorou o São Paulo.

Aconteceu o óbvio.

O veterano matou o lance de velocidade do ataque. E como não possui condições físicas de marcar, piorou a qualidade dos desarmes.

Os volantes, cheios de defeitos nos desarmes e coberturas, ficaram sobrecarregados.

Isso permitiu ao Avaí trocar passes próximo da área são-paulina.

Os visitantes levantaram diversas bolas na área e arriscaram chutes de fora dela.

Incomodaram o time da casa que terminou vaiado pelos mesmos torcedores que pediram as mudanças.

Carpegiani ainda perdeu Miranda machucado. Luiz Eduardo entrou.

Torcida precisa entrar no mundo real

Dagoberto, Jean, Casemiro, Carlinhos, Marlos, Ilsinho, Juan, William José, Henrique, Xandão, Fernandinho…

São todos complementos ou promessas que ainda precisam mostrar futebol.

Alguns não têm condições de vestir a camisa de titular.

Os são-paulinos valorizam demais o elenco e reclamam do treinador.

Vivem no mundo do clichê pouco inteligente.

O time rende além do que pode.

Os são-paulinos precisam cobrar melhor desempenho dos atletas, além de um volante que marque decentemente, lateral-direito e se forem exigentes o tal meia.

Jean Revson, o vilões

Jean foi péssimo.

Perdeu 3 ou 4 gols feitos.

O torcedor do São Paulo tem o direito de colocar na conta dele a vitória magra.

E do Avaí o fato da partida não terminar em 0×0

Continua favorito

O Avaí entrará no campo do Ressacada, semana que vem, na condição de zebra.

Pode vencer o São Paulo, todavia vai ter dificuldades por causa da velocidade do sistema ofensivo do favorito.