Nação do Maior do Mundo;

Não dá para negar, a galinhada está conseguindo descontar o número de jogos que impusemos nos idos de 2005, 2006 e 2007. Estão chegando próximo dos 14 jogos em que não perdemos delas naquela época. Isso é preocupante e hoje não fugiu da regra: Em mais um jogo “igual” o São Paulo sai de seu tempo derrotado e reduz em muito suas chances de se aproximar no pelotão de frente do Brasileirão.
Somos o freguês da vez, não tem discussão. Mas não dá para colocar CPF na nota porque só trabalhamos com cartão internacional, rs

Mais uma vez o rival plumado e com os paetês do carnaval possuiu três coisas que, juntas, determinaram o placar. Eficiência, sorte e Símon. Dentre essas coisas, a sorte foi a que menos influenciou, já que nossa equipe fez o favor de mais uma vez chutar pouco e na maioria das vezes errado. Nosso passe foi medíocre, principalmente no meio campo, deixando os bons volantes galináceos bem a vontade. O sistema defensivo do rival foi excelente, o goleiro pegou as poucas bolas perigosas que foram em sua meta e, em dois lances isolados, definiu o placar. Isso é eficiência. Coisa que a gente não vê contra as galinhas faz tempo.

Juro que deve ter uma cabeça de frango enterrada no Morumbi desde os tempos de “Betão”. Sendo assim, o tricolor deveria fazer neste final de ano uma escavação arqueológica para encontrar tal mau agouro, além de mandar metade dos titulares desta equipe embora por incompetência e falta de garra acumulados. Para mim quem se salva nesse plantel é Ceni, Alex Silva, Ricardo Oliveira, Lucas e Ilsinho (se jogar como ala, porque como lateral ele mesmo disse que é uma negação). Também isento Carpegiani de qualquer culpa. Ele até foi ousado mais uma vez no jogo, mudando dois de uma vez e colocando Jean no meio, melhorando o time. O resto, meu brother, se quiser sair é só um abraço, tchau e bênção!

E como desgraça pouca é bobagem adivinhem quem vem apitar o clássico? Ele, o “pouco polêmico” Carlos Eugênio Símon. Parece que a CBF faz de propósito, não é possível ver ele em campo. Me lembrem um jogo importante que esses cara apitou que a gente venceu, só um. Símon contribuiu muito para o “espetáculo”: inverteu faltas, amarrou o jogo e contribuiu para a péssima apresentação tricolor, amplificando os já nervosos jogadores. Conto os dias para a sua aposentadoria, para o bem do futebol.

Que saudade de Lugano, Mineiro, Josué… até do Souza! Esses não tinham tempo ruim, jogavam bola para frente. Hoje em dia a gente vê jogador de SPA no tricolor. Tá faltando vergonha na cara; empatar com o Grêmio Prudente, perder do Avaí, do Goiás e agora das galinhas em casa é para desanimar qualquer torcedor.

Enfim, agora resta mais uma vez planejar para o ano que vem, seguindo as dicas acima. Alex e Ricardo Oliveira tem que permanecer no clube. Ilsinho, se for como ala também e Lucas, nossa revelação deve ser lapidado naturalmente com a titularidade. O resto vai ter que comer muita grama ou pastar em outros gramados. Agora uma dica de torcedor para quem indica os futuros atletas são-paulinos: Na hora de contratar jogadores para 2011 (principalmente volantes de qualidade e meias de personalidade), que se faça com extrema competência. Atenção, Carpegiani, fique de olho!

Porque jogar sem laterais, volantes e com medo de ir para a área não é para ir para a Libertadores mesmo.

Saudações tricolores!

Pior do SPFC Diogo e Miranda (falharam no primeiro gol), e a falta de concentração que originou
os milhares de passes errados. A má pontaria não poderia ficar de fora deste “Pior do SPFC”.
Melhor do SPFC Carpegiani, que mesmo vendo o caldo escorrer, procurou acertar o time
para jogar em cima do adversário. A torcida fez uma imensa festa, anulando a adversária. Mas foi só.

Nota ruim do dia Além da derrota, mais uma vez houve briga nas cativas do Morumbi. Parece que ainda tem torcedor rival desavisado que acha que lá é lugar “neutro”. Os torcedores corinthianos mais uma vez apanharam muito no território tricolor, e isso para mim não é exemplo, ainda mais em uma área nobre. Um jogo de futebol não justifica violência. Paz nos estádios!