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Afastado da CBF, Caboclo tem história familiar no SPFC e passagem em gestões

Uma bomba atômica explodiu nos bastidores da CBF nesta semana. Rogério Caboclo foi, momentaneamente, afastado do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol por 30 dias. A decisão foi tomada neste domingo, por uma determinação da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, após uma funcionária da entidade acusá-lo de assédio sexual e moral. Caboclo nega a acusação. Abaixo contamos a história da família Caboclo no SPFC e seu momento atual na CBF.

Caboclo é filho de Carlos Caboclo, que foi diretor de futebol do São Paulo nos anos 1970 e 80, colaborador do Tricolor desde 1967, ele teve outros cargos de chefia, em áreas como categorias de base, comunicação e marketing. Trabalhou ainda atua na função de vice-presidente internacional do clube.



Na história do São Paulo, porém, Caboclo é comumente lembrado como o homem que trouxe Telê Santana para comandar o São Paulo.

Já Rogério, antes de chegar à CBF, ocupou o cargo de diretor financeiro na gestão de Paulo Amaral, entre 2000 e 2002, com 26 anos. Amaral foi o presidente que se tornou famoso por entrar em atrito com Rogério Ceni ao contestar uma proposta do Arsenal, da Inglaterra, por sua contatação.

A ESPN, uma fonte interna comentou a chegada de Caboclo ao comando da CBF, "Os Caboclo estão sempre perto do poder. É disso que eles realmente gostam, de frequentar os círculos de decisão Tanto o Rogério quanto o irmão Maurício tornaram-se conselheiros vitalícios do clube sem nunca aparecer por lá. Só aparecem nas votações e olhe lá. Mas eles sempre souberam de quem deveriam ser próximos", diz uma pessoa ligada à diretoria do São Paulo, também receosa de despertar descontentamento com sua opinião.



A chegada e a possível saída CBF
Caboclo quando chegou à CBF era visto como um sopro de juventude e promessa de renovação, Caboclo chegou ao poder, afinal, graças a articulações de Marco Polo del Nero, ex-presidente, banido pela Fifa de toda e qualquer atividade ligada ao futebol, acusado de corrupção.

Sobre Caboclo, apelidado de "Sr. Compliance", entretanto, não recaíam suspeitas - a despeito de alguns de seus detratores afirmarem que a carreira dele na entidade foi construída com base na subserviência ao núcleo de poder que migrou de Ricardo Teixeira para José Maria Marin e Del Nero, nomes que Caboclo voltou a se aproximar nas últimas semanas devido ao momento de crise interna que já passava nos bastidores.

Para tentar estancar uma crise de muitos megatons que o assola há quase dois meses na CBF, o presidente Rogério Caboclo recorreu na terça-feira passada a Ricardo Teixeira, que nem seu aliado é. Bateu no apartamento de Teixeira para pedir ajuda - publicou o colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim, que também noticiou uma reaproximação entre Caboclo e Marco Polo Del Nero, presidente da CBF entre 2015 e 2018, quando foi banido pela FIFA de todas as atividades relacionadas ao futebol.

A reportagem segue e revela que nas últimas semanas, tanto Ricardo Teixeira, quanto Marco Polo Del Nero começaram a discutir a sucessão de Rogério Caboclo. Assim, o nome que aparece mais forte aqui é é o de Castellar Modesto Guimarães Neto. Ele é um dos oito vice-presidentes da CBF e ex-presidente da Federação Mineira de Futebol.

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