Jucilei em ação contra o Palmeiras; o volante só foi reserva em 5 das 34 partidas que fez no ano

O São Paulo não desistiu da ideia de contratar Jucilei, apesar dos altos valores pedidos pelo Shandong Luneng, clube chinês que detém seus direitos econômicos. A nova alternativa trabalhada no Morumbi é a de comprar apenas uma fatia do jogador, sugerindo aos chineses que Jucilei possa ser revendido no futuro.


A primeira intenção tricolor era a de manter Jucilei para 2018 com um novo empréstimo. Porém, o Shandong já deixou claro que não está disposto a liberar o atleta novamente, ainda mais porque o atual contrato o obriga a ajudar na maior parte dos salários de Jucilei.

O Shandong havia comprado o brasileiro do Al Jazira em 2015 por 7 milhões de euros. Dois anos mais velho, Jucilei já não vale tanto. O fato de não ser mais aproveitado pelo clube, apesar de ter passaporte palestino, também contribui para que seu valor de mercado seja um pouco menor. Ainda assim, o São Paulo nem cogita gastar perto de 4 milhões de euros por ele.

O contrato entre o jogador e o clube chinês termina apenas em julho de 2019. Se o plano são-paulino der certo, Jucilei terá aproximadamente 50% de seus direitos econômicos adquiridos em dezembro, quando se encerra o período de empréstimo. Assim, o volante assinaria um vínculo de três ou quatro anos com o Tricolor.

E neste meio tempo, imaginando que ele jogue bem, Jucilei pode despertar o interesse de outro estrangeiro, o que permitiria ao Shandong lucrar num segundo momento, já que manteria 50% dos direitos.

O atleta, que chegou a ser reserva nos 45 minutos iniciais da derrota para o Cruzeiro, já recuperou sua condição de titular absoluto. Tanto que entrou na etapa final do jogo e fez o São Paulo crescer bastante, sendo importante na vitória por 3 a 2. Militão, testado em seu lugar, vai ter de concorrer por um lugar no time agora como zagueiro.

Aos 29 anos de idade, Jucilei já disputou 34 partidas e marcou um gol com a camisa tricolor. Ele foi emprestado em 12 de fevereiro, por indicação de Rogério Ceni, que dirigia o clube na oportunidade.