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Boca abre negociações com o SP para manter Centurión

Foto: Divulgação/Boca Juniors

De xodó da torcida a jogador vaiado no São Paulo, Ricardo Centurión mais uma vez conseguiu a glória na Argentina. Com a camisa 10 do Boca Juniors, herdada após a saída de Carlos Tévez, foi o craque da conquista do Campeonato Argentino e agora vê o clube de Buenos Aires iniciar investida para segurá-lo. O Tricolor, no entanto, não pretende facilitar nas negociações.



O Boca pretende, já nos próximos dias, enviar uma proposta de prorrogação do empréstimo que acaba em 30 de junho para 31 de dezembro. A ideia é pagar por essa extensão para ganhar tempo de ver se Centurión seguirá em alta e de ter condições financeiras de bancar o valor pedido pelos são-paulinos para compra: 6 milhões de dólares.

Os argentinos consideram a pedida alta demais e um investimento arriscado pelo histórico problemático de Centurión fora de campo. Dentro das quatro linhas, porém, o desempenho do meia-atacante deixa os dirigentes xeneizes pressionados. Tanto pelo técnico Guillermo Schelotto, que põe o camisa 10 como imprescindível para o elenco, quanto pela torcida, que carregou o novo ídolo pelas ruas após a confirmação do título argentino no início desta semana.

Do lado brasileiro, prorrogar o empréstimo por tão pouco tempo não é algo atraente. O desejo tricolor é vender Centurión para seguir o processo de recuperação das finanças sem que o já bastante modificado elenco de Rogério Ceni não tenha mais nenhuma baixa importante. No câmbio da época, o São Paulo pagou R$ 13 milhões ao Racing para ter Centurión em fevereiro de 2015. O investimento foi bancado por Vinicius Pinotti, antes do empresário ganhar força política no clube e, dois anos depois, ser nomeado diretor-executivo de futebol.

O Boca tentará usar os momentos ruins do meia no Morumbi para convencer os paulistas de que pode ser uma vitrine para uma venda até maior ao fim do novo empréstimo. Cita, por exemplo, que o jogador está nos planos de Jorge Sampaoli para a seleção argentina para fundamentar a teoria de que deixará Centurión ainda mais valorizado.

No título argentino, Centurión fez 21 das 30 partidas e marcou oito gols. O último deles foi na rodada final, abrindo os 3 a 0 sobre o Olimpo. O meia-atacante estava de touca protetora após corte no supercílio e a raça no lance foi exaltada por Schelotto: "Ele tem o sangue do Boca".

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