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Com Maicon, São Paulo ultrapassa R$ 500 milhões e dispara como 'campeão de vendas

Maicon está perto de se transferir para o Galatasaray

O São Paulo está perto de anunciar a venda do zagueiro Maicon por 7 milhões de euros (R$ 26 milhões). A transação, contudo, é só mais algo comum no clube que é o "campeão de vendas" do Brasil nesta década.



Segundo estudo econômico-financeiro dos clubes feito pelo Itaú BBA, ao qual o ESPN.com.br teve acesso na última segunda-feira, coloca o time tricolor na liderança no quesito, disparado à frente de todos os rivais.

Sem Maicon, o clube já havia adquirido R$ 437,4 milhões em receitas por vendas de direitos dos atletas.

César Grafietti, superintendente de Crédito do Itaú BBA, confirmou à reportagem que neste valor não estão considerados os valores totais de vendas, e sim apenas o que ficou para o clube, descontando, portanto, porcentagens de empresários e terceiros.

Caso a venda de Maicon se confirme, somado a outras transferências pelo tricolor no ano, como Luiz Araújo, que saiu por R$ 36 milhões, o São Paulo ultrapassou a marca dos R$ 500 milhões em comércio de atletas.

Para se ter uma ideia, o segundo colocado da lista - que contabiliza transações entre o dia 1 de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2016 - é o Corinthians, com R$ 365,1 milhões. O Inter fica em terceiro, com R$ 301 milhões, e o Santos em quarto, com R$ 267 milhões. O Cruzeiro completa o G-5, com R$ 201,7 milhões.

De acordo com números do estudo - somados aos números deste ano relativos ao time tricolor de 2017 - o São Paulo totaliza mais em vendas do que seus dois arquirrivais juntos - com os já citados valores corintianos mais R$ 95 milhões do Palmeiras, a dupla fica em cerca de R$ 450 milhões.

"Infelizmente, os clubes comemoram, mas é um ranking ruim para o futebol brasileiro. Ao mesmo tempo que temos que admitir que a venda de atletas é componente fundamental na gestão dos clubes, deveríamos avaliar estas receitas à luz da realidade dos clubes. O movimento ideal é utilizar essas receitas, que a despeito de se repetirem não são líquidas e certas, apenas para serem utilizadas como fonte de recursos para renovação de elenco. Vende-se ativo para comprar ativo", analisou o Itaú BBA.

"Entretanto, note que nenhum dos 5 maiores vendedores possui uma saúde financeira tão confortável que possa sobreviver sem estas vendas, o que é ruim em termos de gestão. Vende-se um atleta que desempenha bem - caso contrário não seria vendido - e utiliza-se o dinheiro para pagar salários e fechar buracos de caixa, eventualmente reforçando elenco com atletas de desempenho incerto", concluiu a análise do banco.

Segundo dados do estudo, o time grande que faturou menos com o quesito no período entre 2010 e 2016 foi o Flamengo, com R$ 51,9 milhões.

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