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Leco cogita romper com organizadas após conflito no Morumbi

Presidente do São Paulo admitiu que financia Carnaval das uniformizadas, mas agora repensa relação após briga na quarta-feira. Torcedores relataram horror

Leco (Foto: Marcello Zambrana/AGIF/LANCE!Press)

A confusão entre torcedores organizados e a Polícia Militar após a partida entre São Paulo x Atlético Nacional (COL) pode gerar desdobramentos importantes no clube. Pressionado por conselheiros e torcedores a romper com as organizadas, principalmente a Torcida Independente, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva já considera a ideia. Antes, ele era totalmente contrário à ruptura.

Ainda não dá para dizer que Leco virará as costas para as uniformizadas, mas o dirigente já passa a ver mais ônus do que bônus na relação. No início deste ano, o presidente afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que fornecia ingressos e financiava as organizadas no Carnaval paulistano.

O confronto da última quarta gerou relatos de revolta na internet. São-paulinos que se disseram presentes no Morumbi postaram mensagens indignados com a confusão e uma suposta ação de vandalismo dos próprios organizados do clube. A confusão após o duelo pela Libertadores levou três torcedores feridos à enfermaria do estádio e deixou 12 policiais machucados, de acordo com a PM. Nove pessoas detidas.

Nos relatos postados em redes sociais, há reclamações de roubos e agressões de torcedores organizados aos próprios são-paulinos logo após a partida. Essa versão corrobora com a dada pela PM após o fim do conflito, nas palavras do Tenente Coronel Gonzaga. Maior e mais importante organizada do São Paulo, a Independente rebateu a polícia.

Em nota o publicada em seu site oficial e em postagens no Twitter, a entidade reclamou de ação abusiva da PM e atribuiu os furtos aos “altos índices de criminalidade” da região do Morumbi. Criticou também a postura de torcedores comuns que teriam ido embora antes do fim da partida quando a derrota de 2 a 0 já estava sacramentada. O termo “modinha” foi usado em relatos de torcedores como motivo para investidas dos organizados contra os próprios são-paulinos, já durante o jogo.

Confira abaixo a nota oficial da Torcida Independente, organizada do São Paulo:

"A Diretoria da Torcida Independente se coloca novamente perante seus associados e sociedade para esclarecer os fatos ocorridos no jogo São Paulo x Atlético Nacional (COL).

Inicialmente, tivemos a festa impedida na chegada do ônibus. O combinado com a Polícia Militar, que era aproximar as grades não foi cumprido, em tom ameaçador e de confronto. Só queríamos estar ali levando nosso apoio ao time, atitude tradicional. Fomos repelidos de forma ostensiva.

O clima ficou hostil desde esse momento.

Na partida, fizemos nosso papel, a Independente, que está no Morumbi todo jogo, que viaja o ano todo com o time, seja onde for, apoiou como sempre, mesmo com toda limitação imposta pelas autoridades, atitude de ditadura que impede nossa festa dentro dos estádios.

Mas qual a surpresa da torcida ao ver são-paulinos abandonando o jogo, logo após o segundo gol? Foram pra festa ou pra jogar junto com o Tricolor? Milhares de torcedores não conseguiram ingresso e aqueles que só sabem apoiar na vitória, começaram a ir embora.

A Torcida Independente não, continuou cantando, empurrando, até o apito final.

Do lado de fora, novamente, atos de confrontamento. Mas deixamos claro, não somos os responsáveis por tudo que acontece. Existem quadrilhas especializadas que aproveitam grandes eventos como o jogo de ontem para cometerem furtos de aparelhos de celular e carteiras.

Sem contar que a região em que se encontra o Estádio do Morumbi tem altos índices de criminalidade.

Queremos punição de responsáveis, desde que identificados por seus atos, não generalizando a todos. Não só em torcida organizada, mas na sociedade em geral.

Ocorre que parece que fazem de tudo, para colocar todos da Independente no patamar de criminosos. E só nossa coletividade sabe os milhares de homens, mulheres, crianças, pais de família e trabalhadores, que são nossos sócios.

Podem nos julgar, difícil é apoiar como fazemos.

Sempre com o São Paulo, sem virar as costas antes do apito final.

A DIRETORIA"


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