A declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que os países árabes, entre eles Catar e Emirados Árabes Unidos, poderiam comprar dois clubes brasileiros, gerou expectativa no meio futebolístico nacional. Muitos clubes grandes estão passando por sérias dificuldades financeiras, em um momento no qual o futebol brasileiro, outrora considerado o melhor do mundo, vive um período de inferioridade técnica e tática em relação ao europeu.
Com a nova lei que possibilita a transformação de clubes em empresas no Brasil, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto último, o cenário se tornou mais propício para investidores. E atraente para países endinheirados do Oriente Médio, como o Catar, que entraram no mercado do futebol, após períodos de grande crescimento em função da descoberta do gás natural e da exploração do petróleo.
A questão é: o São Paulo pode ser comprado por investidores árabes?
Segundo especialistas, o São Paulo teria o perfil ideal para investidores árabes entrarem no mercado brasileiro comprando times de futebol pelos seguintes fatores: é tricampeão mundial tendo reconhecimento internacional; é considerado uma clube de grande repercussão e renomado; e passa por problemas financeiros terríveis o que o faz ter grande necessidade de investimentos.
Nas redes sociais, a declaração de Guedes repercutiu a tal tamanho que boatos de que o time seria comprado por investidores se tornaram altamente fortes. Quando Rogério Ceni, após a vitória sobre o Sport, disse que se não houvesse um investidor no clube o tricolor penaria na temporada de 2022 com um time fraco, os torcedores passaram a considerar que, de fato, o São Paulo estivesse em negociação.
O presidente Júlio Casares teve de vir a público negar as informações e falar em bom tom "o São Paulo terá de sair dessa situação com as próprias pernas e sozinho" por não haver qualquer contato ou conversa com investidores no momento. Mas, afinal, o São Paulo pode ser vendido?
Segundo o Estatuto do clube, ainda não. Apesar do projeto de lei da SAF já estar em vigor e muitos times já estarem se organizando e se transformando em empresas, o tricolor ainda não iniciou, de fato, este processo internamente. Para que isso aconteça, o tricolor deve passar por um estudo interno - que estava previsto em Estatuto desde a gestão Leco que seria feito este estudo ainda em 2017, antes mesmo da Lei da SAF passar pela votação e entrar em vigor - após o estudo, o Conselho de Administração precisa votar e aceitar o estudo, em seguida, o Conselho Deliberativo deve fazer o mesmo, e por fim, a assembleia geral de associados deve sacramentar a decisão de que o São Paulo poderá ser transformado em empresa.
Este processo todo leva tempo, no mínimo meses, o que faz com que agora, caso um investidor de fora queira simplesmente comprar o São Paulo ainda não possa. O investidor pode patrocinar, emprestar, investir, fazer uma série de ações com o tricolor, mas ainda não pode comprar.
SÃO PAULO, INVESTIDOR ÁRABE,CLUBE ESMPRESA, SEPARA SÃO PAULO, TRICOLOR, SPFC, SÃO PAULO FC, ESTATUTO, SOCIEDADE ANONIMA DO FUTEBOL
Com a nova lei que possibilita a transformação de clubes em empresas no Brasil, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto último, o cenário se tornou mais propício para investidores. E atraente para países endinheirados do Oriente Médio, como o Catar, que entraram no mercado do futebol, após períodos de grande crescimento em função da descoberta do gás natural e da exploração do petróleo.
A questão é: o São Paulo pode ser comprado por investidores árabes?
Segundo especialistas, o São Paulo teria o perfil ideal para investidores árabes entrarem no mercado brasileiro comprando times de futebol pelos seguintes fatores: é tricampeão mundial tendo reconhecimento internacional; é considerado uma clube de grande repercussão e renomado; e passa por problemas financeiros terríveis o que o faz ter grande necessidade de investimentos.
Nas redes sociais, a declaração de Guedes repercutiu a tal tamanho que boatos de que o time seria comprado por investidores se tornaram altamente fortes. Quando Rogério Ceni, após a vitória sobre o Sport, disse que se não houvesse um investidor no clube o tricolor penaria na temporada de 2022 com um time fraco, os torcedores passaram a considerar que, de fato, o São Paulo estivesse em negociação.
O presidente Júlio Casares teve de vir a público negar as informações e falar em bom tom "o São Paulo terá de sair dessa situação com as próprias pernas e sozinho" por não haver qualquer contato ou conversa com investidores no momento. Mas, afinal, o São Paulo pode ser vendido?
Segundo o Estatuto do clube, ainda não. Apesar do projeto de lei da SAF já estar em vigor e muitos times já estarem se organizando e se transformando em empresas, o tricolor ainda não iniciou, de fato, este processo internamente. Para que isso aconteça, o tricolor deve passar por um estudo interno - que estava previsto em Estatuto desde a gestão Leco que seria feito este estudo ainda em 2017, antes mesmo da Lei da SAF passar pela votação e entrar em vigor - após o estudo, o Conselho de Administração precisa votar e aceitar o estudo, em seguida, o Conselho Deliberativo deve fazer o mesmo, e por fim, a assembleia geral de associados deve sacramentar a decisão de que o São Paulo poderá ser transformado em empresa.
Este processo todo leva tempo, no mínimo meses, o que faz com que agora, caso um investidor de fora queira simplesmente comprar o São Paulo ainda não possa. O investidor pode patrocinar, emprestar, investir, fazer uma série de ações com o tricolor, mas ainda não pode comprar.
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