Cinco titulares do São Paulo ficaram em São Paulo: Arboleda, Igor Vinícius, Alisson, Luciano e Calleri. Quatro começaram no banco: Rafael, Alan Franco, André Silva e Bobadilla – e somente o paraguaio entrou em campo. Diego Costa, assim, foi o único titular em condições no empate sem gols com o Palmeiras, iniciando o jogo em Belém, contra o Águia de Marabá, da Série D, na última quinta-feira – Welington, é bom lembrar, sofreu lesão e ficará de fora de alguns jogos do São Paulo nas próximas semanas.

Mesmo com um time completamente reserva, o São Paulo venceu por 3 a 1 na sua estreia na terceira fase da Copa do Brasil, no Mangueirão, e encaminhou a classificação para as oitavas de final. A estratégia de usar um "time B" foi acertada e já havia sido adiantada pelo técnico Luis Zubeldía depois do clássico.

A alternativa era óbvia ao se olhar o calendário: em poucos dias, estará em Salvador para enfrentar o Vitória, no Barradão, e o Cobresal, no Chile, pela Conmebol Libertadores. E, mesmo saindo perdendo num belo chute de Wender, houve um controle praticamente total do Tricolor. O gol do Águia foi um achado e nem assustou, já que no minuto seguinte Juan empatou. O time paraense teve um jogador expulso aos 31 minutos do primeiro tempo.

Depois de enfrentar o Palmeiras no 3-5-2, Zubeldía escalou o time num 4-1-4-1 (ou 4-3-3) e formou a escalação mesclando jovens com jogadores que buscavam retomada do ritmo. O meio teve Luiz Gustavo como primeiro homem num triângulo com Nestor mais à esquerda e Galoppo mais à direita. O time tinha ainda Michel Araújo mais na beirada esquerda e Erick mais à direita, com Juan como referência na frente.

Invicto com duas vitórias e um empate, Zubeldía vai conhecendo aos poucos o grupo e leva impressões que podem ser positivas para a sequência da temporada. Ainda é comecinho de trabalho, mas a invencibilidade e a vontade de experimentar opções novas são sinais mais que positivos.